Páginas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A arte de perdoar


Não há tempo que meça o erro: em fração de segundos, minutos, horas, anos... Em qualquer instância podemos errar. Aí vem o chavão da história " Errando que se aprende". Mas muito além do que expressa esse dito popular, temos que saber perdoar. O perdão é, em ultima análise, um voto de conforto, uma nova chance, o entender ao outro frente as dificuldades que ali está inserido. Embora a vida nos proporcione barreiras e bloqueios que impeçam que se faça tal atitude, o perdoar, tem- se, também, por revermos nossos conceitos; aceitar o erro, admitir que foi falho, que não devia ter feito, mas fez por impulso ou porque estava com a cabeça quente, enfim, aceitando-nos, fica mais fácil para ser acolhido depois.
Não havendo este, não usando-o como sinônimo de desculpar-se, creio que mágoas e rancores nao adiantarão para tempos futuros. O que ganharemos nutrindo raiva e descompaixão da pessoa, quiça amada? O que há de bom em eliminar alguém de sua vida por bobagens e erros?

É simples. Não existe ninguém que nunca errou. Estamos aqui para isso. Errar é necessário, errar é inevitável e quem nao erra, nao aprende, nao arrisca e não será melhor nunca. Logo, não sou professor, psicólogo, o dono da verdade... Sou um mero aprendiz do cotidiano, novato e com pouca experiência, mas concluo, a princípio, que perdoar é uma arte; uns conseguem e são melhores na sociedade; outros, preferem seu mundo fechado a encarar o contexto social lá fora, a vida dos humanos.

2 comentários: