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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Experiência incompreensível :x


Eram 18h- 19h. O sol estava sumindo gradativamente dando lugar as carregadas nuvens que estavam para chegar. Ninguém se preocupou: todos queriam a chuva, lavar a alma e curtir o dia. Por um momento, um dos integrantes do grupo pensa alto no tempo de como era difícil se molhar na presença dos pais; esses sempre primam pelo melhor dos fillhos e salientavam que chuva com corpo molhaado era gripe na certa. Dessa vez eles errariam. Tomar banho de chuva é algo tão simples e promove a alegria em poucos minutos.

A chuva continuava, firme e forte proporcionalmente a fome que esses adquiriram ao longo da jornada. Nao deu em outra: mesmo molhados, foram a casa da avó de um desses para reabastecer. Lá, algo inédito aconteceu, sem explicação real e quiçá inimaginável: passou na frente dos meus olhos uma mulher, ou melhor, uma garota jovem, traços finos, olhos que nao há como descrever. Era linda. Aí surge um grande paradoxo: eu nunca a vi, mas tinha certeza que a conhecia, certeza essa como de quem advinharia que choveria naquela mesma tarde. Os olhos se encontraram em uma fração de segundos e sei lá, aquela ali era especial. Não existe isso, mas não sei o que dizer, passou os limites da realidade e da ficção, algo tinha de diferente. No fundo, se for parar para pensar, agora nao lembraria nem de sua fisionomia, mas na hora, aaaaaaah, na horaaa....
Ela transcendeu a realidade, só pode. É dos Deuses. Ah, que loucuraaaaaaaaa. Se ela me desse bola aurhasurhasurhs jura, nao tinha o que fazer no momento. Tá, na real tinha, porém, fiquei sem reação, atônico. Depois dessa( dizem que para "acordar" depois de um porre, é bom um banho frio) não deu outra: continuamos na chuva até o anoitecer e eu me recuperei desse "amor extravida". Nada é por acaso, né?

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