Páginas

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

00:00

Lobo solitário
Andando à procura de comida
Sedento por um leite demarrado
Perdido, a procura da luz
Sozinho, levou uma mordida.
Seus amigos foram embora
E ele, coitado,caiu em um abismo sem fim.
Como entender as lobinhas fogosas,
manhosas por natureza, se sozinho, desapegado de afeto coletivo,
Vive uma vida sem rumo, corrompida
Pelo destino incerto dessa natureza pervertida?
--------------------------------------------------
Os animais da floresta quando ele passa, todos chegam perto
Seu olhar mexe com a estrutura das fêmeas.
Umas se fazem, se acham as tais,
Outras olham com cara de lobas más
A carne é fraca, o tiro foi dado
O lobinhoo com seu olhar 43 dominou a presa
Ela veio de mansinho e caiu na mesa
Degustá-la era seu objetivo premente
e ela, insensata, caiu no conto.
Que lobinha inocente.
Com a lábia de alguém experiente,
Conquistou-a sem problemas aparentes.
O amor brotou no ar e lobo até parou de "hibernar"
Fim de papo, chega de uivar
O lobinho conseguiu, garantiu o seu jantar.
Canibalismo ou não, a batalha continua
Olinho preparado, dente no lugar
Com um flerte bem pegado, tudo pode mudar.

Um comentário: