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segunda-feira, 4 de abril de 2011

DANGEROUS

Abri a porta, aquele cheiro dilatou meus olhos, nao conseguia enxergar o que estava aos meus pés. Algo tocou em mim, gelado, bem friooo como as ondas do Ártico. Temi o pior. O ar condicionado por sinal daquela sala, estava ligado e na imensidão daquele ambiente sem luz e com o odor característico de quem faleceu, uma mulher, de véu negro, liso e sem vida, ao fundo, aparece-me com um ar de triste e me diz: voce será o próximo. Eu, na carência de folego, me engasguei e cai no chão. Era tarde demais. Havia um ser estranho, como se fosse um animal, que nao me detive no que era, caidoo juntamente com um corpo; o corpo de um amigoo meu. Tentei saiir daquele buraco, daquele ambiente que só me fez relutar ao tempo que, cada segundo que eu esperava, era aquela angustia de vê-lo ali, atirado em detrimento desse ser misterioso que vinha, abstrato e escuro ao meu encontro. Tremia. Era a morte. Me chamou por 03 vezes e eu relutei ir com ela para um lugar onde, segundo ela, era apaziguado por seres de sua mesma espécie, enxutados de raiva e rancor dos seres humanos sem luz, com maldade no coracão. Ela tentou de todas as formas e mesmo diante daquela situação amedrontadora, rezei por mim, pelo meu amigo e pela minha vida. Fechei os olhos. Aquela voz ainda ecooava sobre meus ouvidos q tentavam se fechar, frente a corrosaoo que estava todo o meu corpo, tremendo e sem força. O suor tomou conta completemente de mim. Estava enxarcado, uma composição de medo, asco e pensamentos negativos vieram a tona em minha mente. Álguem me chama. Escutei vozes vindo de algum lugar e nao sabia da ondeee. Abri os olhos. Minha mãe estava ali. Era um sonho. Que bom.

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